São 102 dias de guerra, e o Hamas ainda dispara mísseis contra Israel. Teriam sido 50 contra a cidade fronteiriça de Netivot, ou 25, segundo o jornal New York Times. Bastaria um deles, o que passou raspando por um grupo de pessoas na rua, para causar uma tragédia. Mas ninguém morreu. Houve só partes de casas demolidas.
O Hezbollah, no sul do Líbano, dispara todo dia alguns morteiros contra cidades israelenses e uma base militar próxima a Safed. Anteontem matou mãe e filho. Hoje, a aviação israelense partiu para o ataque pesado.
Os caças despejaram bombas numa área conhecida por Wadi Saluki, mirando postos de observação, prédios militares e arsenais. Não chegou a Israel o retorno do que aconteceu.
Hamas, Hezbollah… E o terceiro aliado contra Israel nesta guerra, os rebeldes iemenitas Houthis? Mesmo atacados pelos Estados Unidos e Reino Unido, eles continuam atacando cargueiros no Mar Vermelho.
O Pentágono revelou hoje que dois soldados de suas forças especiais que desapareceram na costa da Somália estavam numa operação que capturou um pequeno barco carregado de armamento para os Houthis, enviado pelo Irã.
Diante do que está acontecendo, os israelenses começam a questionar se a retirada gradual de suas tropas de Gaza não deve ser interrompida. O Hamas postou as fotos de dois israelenses reféns na segunda-feira. Estavam vivos.
Nesta terça-feira (16), informou que eles morreram com os ataques aéreos de Israel. O porta-voz militar em Tel-Aviv avisou a família dos dois reféns: "O Hamas mente". E pediu tempo para apurar a verdade.
Em alguns pontos dos túneis de Gaza estão cerca de 130 reféns capturados durante o massacre de 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas.
