Notícias

Homem é preso após fazer funcionário de pizzaria refém no Aeroporto de Congonhas em SP

A Infraero informou em nota que, imediatamente, seguranças do aeroporto acionaram a Polícia Federal e o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) da Polícia Civil

Matheus Pastori, da TV Bandeirantes

Um homem foi preso por fazer o funcionário de uma pizzaria refém dentro do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. O caso aconteceu na noite deste último sábado (04). De acordo com testemunhas, o suspeito teria chegado à loja da Pizza Hut, que fica na praça de alimentação do aeroporto, perguntando pela gerente. 

O homem pegou uma faca de plástico e invadiu a área do balcão de atendimento, momento em que fez um dos funcionários da loja refém. Ameaçando a vítima com o utensílio, o criminoso passou a proferir palavras desconexas, inclusive afirmando que estaria sendo ameaçado de morte. 

“Eu estava atendendo um cliente no balcão quando chegou um homem pedindo para abrir o celular dele e segui atendendo. Ele pegou o celular e tentou abrir com a faca que eu tinha entregado para ele. Eu estranhei. Ele tirou a bateria e pediu para jogar o celular fora. Ainda com a faca na mão, ele perguntou onde estava nossa gerente. Não respondi. O atendente Cadu, que foi a vítima, estava na área da louça e saiu. Quando voltou foi feito refém”, contou o atendente Vitor Gamarano Gomes.

A Infraero informou em nota que, imediatamente, seguranças do aeroporto acionaram a Polícia Federal e o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) da Polícia Civil. Equipes de área da Polícia Militar também deram apoio à ocorrência.

O sequestrador chegou a levar a vítima até a câmara fria da loja, onde foi cercado pelas autoridades. Depois de cerca de 20 minutos de negociação, o homem se rendeu. Assustado, o funcionário da pizzaria escorregou por conta do chão úmido da câmara fria, bateu com a cabeça, mas não ficou ferido. 

O acusado foi preso em flagrante por agentes federais, que, por sua vez, o encaminharam aos cuidados da Polícia Civil. A Delegacia de Polícia do Aeroporto de Congonhas registrou o caso e colheu depoimentos da vítima, de testemunhas e do próprio acusado. As investigações sobre o caso devem ficar a cargo do 2º DP.

Tópicos relacionados

  • Segurança Pública

Mais notícias

Carregar mais