Familiares de uma idosa morta na última quarta-feira reclamam do descaso do Hospital Geral de Pirituba e do Serviço Funerário Municipal de São Paulo após o desaparecimento do corpo da senhora de 91 anos. As informações são de Milena Teixeira, da BandNews FM.
De acordo com o filho de Ignácia Maria da Conceição, ao chegar para o velório, a família percebeu que o corpo no caixão era de uma outra pessoa.
A mulher foi identificada como Idelina Beffe e faleceu por complicações do coronavírus no mesmo dia e no mesmo hospital que Ignácia.
O filho Antônio Soares afirma que, no momento da identificação da mãe, foi ele quem localizou o corpo no necrotério da unidade de saúde, já que os funcionários estavam perdidos.
Em conversa com a reportagem da BandNews FM, o comerciante conta que estava nervoso, por isso, não olhou com atenção para o corpo, acreditando na identificação colocada pelo hospital.
Mas, ao chegar no velório, no Cemitério Municipal de Perus, o erro de identificação foi percebido.
Em um primeiro momento, a funerária sugeriu a exumação do corpo que foi enterrado como sendo Idelina Beffe, mas até agora nada foi feito.
Antônio Soares conta que não sabe o que foi feito com o corpo da mãe, se foi trocado ou se sumiu.
Para obrigar o hospital a tomar providências, ele procurou a delegacia de Perus e prestou queixa.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a representante do hospital, Ana Paula dos Santos, afirma que "as famílias identificaram os corpos erroneamente" e que a equipe jurídica da unidade de saúde resolverá a questão.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o caso foi registrado como não criminal e a autoridade orientou as partes sobre as medidas legais.
A Prefeitura de São Paulo disse que vai apurar a situação e prestar os esclarecimentos para a família.