Para contornar a inflação do aluguel, especialistas recomendam diálogo entre locador e locatário. O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) subiu 2,94% neste mês atingindo o maior patamar para março desde 1994. As informações são da repórter Gabrielle Guimarães, da Rádio Bandeirantes.
Com o resultado, a taxa acumula alta de aproximadamente 31% em 12 meses - como comparação, em março de 2020, o porcentual era muito menor: pouco mais de 6%.
Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, o indicador é usado como balizador para reajustes de contratos, como os de alugueis de imóveis.
O diretor de Locação do Secovi/SP, Cristian Baptista, ressalta, porém, que a alta não está ligada diretamente o com setor.
De acordo com a FGV, além da moeda americana, o resultado de março foi influenciado pela alta dos combustíveis e pelo setor de materiais e equipamentos.
Para Cristian Baptista, o fato de a alta não ter relação direta com o mercado imobiliário cria um argumento para os locatários negociarem os reajustes.
Para este ano, a meta central de inflação do governo é de 3,75%. Segundo o último boletim Focus do Banco Central, a expectativa do mercado para o IPC-A, medido pelo IBGE, em 2021, subiu de 4,71% para 4,81%