A instalação do kit-gás em veículos cresceu 64% no país e 70% no Rio de Janeiro no primeiro semestre deste ano em relação à 2020. Os dados são da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo a pesquisa, para cada real gasto com GNV, o motorista roda um percurso duas vezes e meia maior do que com gasolina e etanol. A economia com combustível pode chegar a 50% em relação à gasolina.
Além do desconto no IPVA, que é ainda mais alto para os motoristas do Rio, há também a procura pelo gás por causa dos constantes aumentos nos preços dos outros combustíveis.
Nesta terça-feira (26), teve início o 15° reajuste do ano na gasolina, de R$ 0,21 nas distribuidoras. Já o valor do litro do diesel aumentou R$ 0,28. Na maior parte dos postos do Rio, o preço da gasolina passa dos R$ 7,00.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), no Brasil, o valor médio do litro é de R$ 6,36. O preço do diesel encontrado pelos motoristas na capital fluminense ultrapassa os R$ 5,00. Já o preço do GNV na cidade é de cerca de R$ 4.
Antes das 10h, quando o valor ainda não tinha sido repassado na maioria dos estabelecimentos, os cariocas correram para abastecer sem o impacto do novo reajuste. Foi a maneira encontrada para minimizar mais um impacto no orçamento.
Os preços em alta também têm afetado os motoristas de aplicativo. Entre junho e setembro deste ano, 30 mil veículos alugados foram devolvidos no Brasil por causa dos valores altos dos combustíveis. A informação é da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis.
Com o novo aumento praticado pela Petrobras, o valor da gasolina para as distribuidoras chegou a R$ 3,19 por litro e, do diesel, a R$ 3,34.