Israel atirou uma mega bomba no campo de refugiados Jabalya, abriu uma enorme cratera, destruiu 20 casas e teria matado o comandante Ibrahim Biari, que seria quem planejou o massacre de 7/10, além de outros terroristas do Hamas e dezenas de civis.
Em Gaza, porém, o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, negou que o comandante Biari estivesse no local em que a bomba explodiu. Os israelenses foram guiados para o ataque por agentes do Shin Beth, auxiliados por agentes especiais das forças americanas.
“Como resultado do ataque”, disse um porta-voz militar israelense, “um grande número de terroristas que estavam com Biari foram mortos", acrescentando que "a infraestrutura sob os prédios havia desmoronado”. O primeiro-ministro Netanyahu disse que a intenção de Israel não é atingir civis, mas que o Hamas se entrincheira justamente em meio a população, como escudo de proteção.
O secretário assistente de defesa dos EUA, Christopher P. Maier, confirmou a presença de comandos especiais americanos em Gaza: "Estamos ajudando ativamente os israelenses a fazer uma série de coisas". Uma das principais tarefas, ele acrescentou, é ajudar Israel a "identificar os reféns, inclusive os reféns americanos. É realmente nossa responsabilidade fazer isso".
Dois soldados israelenses foram mortos, outros dois gravemente feridos, no avanço da infantaria blindada a Gaza. A imprensa oficial egípcia publicou nesta terça-feira que o Egito vai receber 81 feridos de Gaza para tratamento em seus hospitais. Os jornais online israelenses mantinham na noite desta terça-feira a informação de que Ibrahim Biari foi morto com a mega bomba em Jabalya.