Moises Rabinovici

Israel cerca Hamas em Khan Yunis no 60º dia de guerra

Por Moises Rabinovici

Israel cerca Hamas em Khan Yunis no 60º dia de guerra
Israel expande ofensiva na Faixa de Gaza contra o Hamas
BAZ RATNER / REUTERS

No 60º dia de guerra, Israel cercou o Hamas em seu último reduto, em Khan Yunis; mais de cem foguetes, e mísseis e antimisseis, cruzaram os céus do Líbano e de Gaza; e familiares de reféns gritaram com o primeiro-ministro Netanyahu, depois que ele admitiu não ser "atualmente possível" libertar a todos os que ainda estão no cativeiro.

Foi um dos dias mais intensos da guerra que completou dois meses nesta terça-feira. Pelo menos 45 pessoas foram mortas num bombardeio aéreo israelense em Deir al-Balah, no centro de Gaza; os soldados cercaram também o campo de refugiados de Jabaliya. O Ministério da Saúde controlado pelo Hamas subiu para 16.248 o número de palestinos mortos desde o dia 7 de outubro, dia do ataque contra Israel que deixou 1.200 mortos.

O emir do Catar pediu que a ONU obrigue Israel a voltar às negociações para a troca de reféns por cessar-fogo e libertação de prisioneiros palestinos. O primeiro-ministro Netanyahu concluiu que o Hamas não solta as mulheres reféns por medo que elas tornem público o que sofreram com os combatentes dentro dos túneis. Em 7 de outubro várias mulheres capturadas sofreram estupros coletivos e depois foram mortas com tiros na vagina e seios.

Na próxima quinta-feira, o primeiro dos oito dias da festa judaica do Hanuká, ou Festival das Luzes, religiosos da extrema-direita foram autorizados a marchar pela Porta de Damasco, na velha Jerusalém, e seguir pelo bairro muçulmano até o Monte do Templo e Mesquita Al Aqsa - o que sempre acaba em conflito com a população árabe.

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