Sobe para 10 o número de mortos após o desabamento de um prédio na última quinta-feira (24) em Miami, nos Estados Unidos. 150 pessoas continuam desaparecidas - entre elas o menino brasileiro Lorenzo, de 5 anos.
Familiares e bombeiros esperam por um milagre no quinto dia de buscas por sobreviventes.
As equipes de resgate usam guindastes, cães farejadores e equipamentos com infravermelho para tentar localizar as pessoas que estavam no prédio.
Famílias de desaparecidos entregaram amostras de DNA para ajudar no reconhecimento dos corpos. Mais da metade do prédio Chaplain Towers desabou quando os moradores dormiam. Uma criança brasileira está entre os desaparecidos.
Engenheiros e peritos de Nova York que trabalharam na análise após os atentados das Torres Gêmeas no 11 de setembro estão em Miami ajudando a identificar as causas da queda. E algumas pistas já começaram a aparecer.
Uma análise feita por um engenheiro em 2018, a pedido da associação de moradores, alertava para falhas estruturais graves no edifício, construído em 1981. O relatório encontrou uma série de rachaduras em colunas e vigas no estacionamento do subsolo e as obras para corrigir o problema foram estimadas em US$ 9 milhões.
Ao mesmo tempo, um fiscal da prefeitura disse que a construção era segura e que não havia necessidade de reforma.
A prefeitura determinou vistorias em todos edifícios da região de Surfside, entre eles numa torre vizinha feita pela mesma construtora do prédio que desabou.