72% das mulheres acreditam que mototáxi é alternativa para não correrem riscos, diz pesquisa

Prefeitura de SP trava uma disputa judicial com aplicativos que voltaram a oferecer o serviço de mototáxi na cidade

Filipe Peixoto

Uma pesquisa do Instituto Locomotiva aponta que 72% das mulheres de menor renda acreditam que a moto por aplicativo é uma alternativa para não correrem riscos andando a pé, principalmente à noite. Em São Paulo, o mototáxi segue gerando discussão. A prefeitura trava uma disputa judicial com aplicativos que voltaram a oferecer o serviço de mototáxi na cidade.

Essa cena está mais frequente na capital paulista. A moto para, a passageira desce da garupa, devolve o capacete e o motoca encerra a corrida no aplicativo.

O Jornal da Band encontrou muito movimento de mototáxi no entorno de estações de trem e de metrô. Muitos passageiros que chegam aqui ainda tem um longo caminho até em casa, e a moto se torna uma opção.

A agilidade e o preço baixo atraem clientes, mas muitos tem medo de acidentes.

O prefeito de São Paulo é contra o serviço de mototáxi, que passou a ser oferecido tanto pela 99 quanto pela Uber. O principal motivo é risco de acidentes.

A prefeitura notificou as empresas, está fazendo blitz pela cidade e ainda apresentou uma queixa-crime à polícia contra os aplicativos. A briga judicial está nas primeiras instâncias e deve ser longa.


“A gente tem ganho as ações, e vamos continuar, conscientizando as pessoas os motociclistas do risco que ele tá correndo, e as passageiros do número assustador de óbitos”, disse Ricardo Nunes.

Em nota, a 99 disse que a atitude do prefeito é uma perseguição, e que já realizou mais de 200 mil viagens na primeira semana de mototáxi em São Paulo.

A associação brasileira de mobilidade, que representa a Uber e outras empresas, afirma que a oferta de moto por aplicativo não é ilegal porque respeita uma lei federal.

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