Uma ação na Justiça do Rio pede que o Google pague indenização milionaria por ter permitido o acesso a um jogo que simula o comércio de pessoas escravizadas.
A Educafro Brasil, instituição voltada ao movimento negro, quer que o Google pague uma indenização de R$ 100 milhões. O dinheiro deve ser destinado aos fundos nacional de defesa do consumidor e de defesa dos direitos difusos.
A ação civil pública foi protocolada, neste sábado (27), na justiça do Rio. O simulador de escravidão não está mais disponível na loja de aplicativos da gigante da tecnologia.
Mas o jogo, lançado em 20 de abril, ficou mais de um mês no ar, antes de ser removido nessa semana por causa da repercussão negativa.
Nele, os usuários simulavam a compra de escravos e prática de castigos físicos.
Em nota, o Google afirmou que não permite aplicativos "que promovam violência ou incitem ódio contra indivíduos ou grupos com base em raça ou origem étnica".