O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social divulgou nesta terça-feira que 1,3 milhão de pessoas foram incluídas no Bolsa Família desde que o programa foi reformulado, em março desse ano. Além disso, segundo o governo federal, 2 milhões de famílias conseguiram aumentar a renda e vão receber o benefício reduzido. A regra de transição é justamente para incentivar a procura por trabalho.
A apresentadora Adriana Araújo, do Jornal da Band, comentou os números divulgados pelo governo Lula e falou sobre o tamanho do programa. "Qual deve ser o tamanho do Bolsa Família? Quantos devem receber o benefício? Todos que precisarem, que realmente estiverem em condição de pobreza e fome, que precisam da ajuda do estado pra garantir uma dignidade mínima. Não importa o tamanho do programa. Importa que o cadastro seja eficiente, e o governo afirma que está fazendo isso", afirmou a jornalista.
O Bolsa Família retirou 18,52 milhões de famílias da linha da pobreza em junho. O programa, relançado em março e implementado totalmente no último mês, é o grande responsável por elevar a renda da população mais vulnerável acima da linha da pobreza, que é de R$ 218 per capita por residência.
"Tão importante quanto a notícia da inclusão de 1 milhão e 300 mil pessoas que estavam fora do Bolsa Família em situação de miséria, é a notícia que 10% dos beneficiários - mais de 2 milhões de pessoas - caminham para deixar o programa porque conseguiram alguma renda no mercado de trabalho. Não tem dignidade maior do que conseguir emprego".
Desde março, foram 2,7 milhões de cancelamentos para beneficiários que passaram a ter renda acima da faixa contemplada pelo programa. A Caixa Econômica Federal começou a depositar o Bolsa Família de julho nesta terça-feira (18) para os beneficiários do programa social. As famílias contempladas recebem valor mínimo de R$ 600 mais complementos, dependendo da estrutura familiar.