
A Polícia Civil investiga o ataque a tiros que o advogado Mauro Ribas Júnior, que defende três policiais militares investigados por envolvimento no assassinato do delator do PCC Antônio Vinícus Lopes Gritzbach, foi alvo na tarde de sábado (1º), em Sorocaba, interior de São Paulo.
O advogado mora em Sorocaba e deixava uma obra quando o veículo em que estava, um Volkswagen Saveiro vermelha, foi alvo de tiros. Três criminosos apareceram e começaram a efetuar os disparos.
A vítima correu para o carro, soltou o freio de mão e o veículo acabou descendo até parar em um barranco. Em seguida, o advogado conseguiu fugir e ligou para a polícia. Ele não foi atingido pelos disparos, mas teve ferimentos leves no rosto por causa dos estilhaços do vidro do carro.
Mauro Ribas defende três policiais militares acusados de participar da execução de Gritzbach: o soldado Ruan Silva Rodrigues e o cabo Dênis Antônio Martins, suspeitos de serem os atiradores que mataram o delator do PCC, e o tenente Fernando Genauro da Silva, acusado de dirigir o carro utilizado no crime.
Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso. Segundo a vítima, um dos atiradores estava com uma arma longa, possivelmente um fuzil.
O sócio de Mauro Ribas, Renato Soares, acredita que o atentado pode ter a ver com o caso Gritzbach e o surgimento de novos personagens nesta execução. Policiais que passaram a aparecer no inquérito com mais frequência e novas informações.