Depois da proibição nos Estados Unidos, no Brasil a Agência Nacional de Aviação Civil também suspendeu os voos do Boeing 737 Max. Uma porta desse modelo de avião se abriu em pleno voo. Eduardo Barão.
As investigações começaram logo após o incidente. Autoridades em segurança aérea querem saber como uma porta caiu do Boeing 737 Max 9 em pleno voo, com quase 180 pessoas a bordo.
A parte afetada é uma saída de emergência desativada que se desprendeu momentos após a decolagem.
Nesse modelo, a porta de emergência é usada se o avião é configurado com o número máximo de assentos, com 220 passageiros.
Na aeronave acidentada, a capacidade máxima era de 178 lugares, o que dispensa a porta de saída extra.
As conversas entre a comandante e a torre de controle revelam que a aeronave da Alaska Airlines precisava fazer um pouso de emergência no aeroporto de Portland, após ter descido para uma altitude de 10 mil pés.
Todos os passageiros sobreviveram após momentos de pânico.
A agência responsável pela aviação nos Estados Unidos determinou que todos os modelos do Boeing 737 Max parassem de voar.
Autoridades em outras partes do mundo fizeram com uma inspeção nas 171 aeronaves em operação.
No Brasil, a ANAC determinou que os 21 Boeings modelo 737 da Copa Airlines passem por uma revisão técnica antes de voltar a voar.
As ações da Boeing caíram cerca de 7% na bolsa de Nova York. Não é de hoje que esses modelos da empresa apresentam problemas.
Esse é o mais recente incidente envolvendo o modelo 737 Max 9.
O avião mais vendido da Boeing chegou a ficar quase dois anos sem poder voar após dois acidentes em 2018, na Indonésia e 2019 na Etiópia.
A Boeing diz que está coletando informações para apoiar as investigações das autoridades.