“Asfixia patrimonial”, diz PF sobre o bloqueio de R$ 6 bilhões do garimpo ilegal

PF deflagrou, na manhã desta quarta-feira (20), três operações contra o garimpo ilegal no território Yanomami

Da redação

Apreensões de barras de ouro, joias, maços de reais, dólares e euros, armas e munição. A Polícia Federal (PF) fechou o cerco, nesta quarta-feira (20), contra o garimpo ilegal e o contrabando de ouro extraído de território indígena Yanomami. Três operações foram realizadas ao mesmo tempo.

Entre os três presos, o empresário Brubeyk do Nascimento. Ele é suspeito de comandar o contrabando de ouro extraído ilegalmente do Brasil e enviado para a Europa. Mais de 6,7 bilhões em bens de seis empresas foram apreendidos ou bloqueados.

“A expectativa era fazer uma asfixia patrimonial em todo grupo criminoso tirando todo o objetivo de lucro derivado da atividade ilícita. Eu incluo embarcação, veículos de luxo, inclusive imóveis”, disse o delegado Vinícius de Paula.

Foram 61 mandados de busca e apreensão cumpridos no Distrito Federal e em oito estados: Amazonas, Roraima, Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Norte.

Nas outras duas operações, a PF investiga o contrabando de ouro venezuelano, que teria entrado clandestinamente no Brasil como pagamento pela exportação de alimentos. No Tocantins, a suspeita é de que um grupo criminoso vendia o ouro extraído ilegalmente de reservas indígenas com documentação falsa.

Os investigados devem responder por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, contrabando e organização criminosa, entre outros crimes.

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