Asilado em Madri, Edmundo González terá investigações arquivadas pela promotoria venezuelana

Líder da oposição reivindica a vitória nas eleições presidenciais da Venezuela

Da redação

Asilado em Madri, o opositor de Maduro, Edmundo González, terá as investigações contra ele arquivadas pela Promotoria venezuelana. González afirmou que correu tudo em no voo da Força Aérea da Espanha que levou sua família até Madri. 

O líder da oposição reivindica a vitória nas eleições presidenciais da Venezuela, que terminaram com a reeleição do ditador Nicolás Maduro. O regime bolivariano não apresentou as atas com os resultados. Ameaçado, González se escondeu no dia 30 de julho na embaixada da Holanda em Caracas.

“Minha saída de Caracas foi um episódio de pressão, coerção e ameaças que não me deixariam sair", disse o político. 

Na semana passada, um mandado de prisão foi expedido contra ele, sob acusação de conspiração, usurpação de funções e sabotagem. Com a fuga, o procurador-geral venezuelano afirmou que vai arquivar a investigação. Ele disse ainda que o país concordou em dar passagem livre e segura para Gonzalez, e assim tentar restaurar a paz política.

Já a opositora, Maria Corina Machado, disse que o diplomata aposentado precisou fugir para proteger a própria vida. Dez países latino-americanos, estados unidos e união europeia não reconhecem a vitória de Maduro. 

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