Capacetes, brinquedos, lâmpadas e até um fogão. Tudo isso já foi retirado do rio pelo ativista ambiental Diego Saldanha, que criou uma ecobarreira. A engenhoca filtra o lixo que chegaria até às Cataratas do Iguaçu.
“Em 2016 eu comecei com uma ecobarreira bem caseira feita com galões flutuantes. De lá para cá a ideia foi só tentar evoluir o projeto”, disse.
O equipamento antigo ajudava na contenção de duas toneladas de resíduos por ano. Agora, ele aperfeiçoou a técnica e inaugurou um novo método de contenção.
Com a nova ecobarreira, a eficiência deve aumentar. A expectativa é retirar mais de 10 toneladas de lixo por ano, sem atrapalhar o fluxo do rio. Tudo o que é reciclável é separado e enviado para cooperativas que reaproveitam o material.
“Uma tela, ela desce um palmo para baixo da água e captura coisas menores né. A gente estava vendo bituca de cigarro, plásticos, canudo”, disse.
O uso de ecobarreiras tem aumentado pelo país. No Rio de Janeiro, 17 delas estão sendo instaladas na Baía de Guanabara. Santos, no litoral paulista, e Porto Alegre são outros exemplos.
“Fácil, eficiente e essa ecobarreira serve de exemplo para outros municípios né?! É possível fazer algo pelo meio ambiente com poucos recursos”, explicou.