Aumentou o número de atendimentos de crianças com doenças respiratórias nos hospitais. Durante o outono e o inverno, infecções respiratórias se espalham mais fácil entre as crianças. E a flexibilização das medidas restritivas pioraram essa situação.
Em um hospital particular na zona sul da capital de São Paulo, o número de crianças internadas por síndrome respiratória aguda grave aumentou 50% em relação aos primeiros meses do ano. E a procura no pronto-socorro cresceu 80%.
Na rede municipal, a situação também é crítica: 86% dos 404 leitos de enfermaria já estão ocupados. Na UTI, a ocupação é de 84%.
A covid-19 e a gripe até são responsáveis por alguns casos. Mas a maior parte dos atendimentos infantis está associada a outros vírus, como o sincicial. Para combatê-lo ainda não há vacinas disponíveis.
Em geral, os sintomas são parecidos com os de um resfriado - tosse e coriza. Mas especialmente em bebês e crianças pequenas, a doença pode levar a quadros mais graves, com falta de ar.
“É importante ficar atento à piora do padrão respiratorio da criança, com chiado e com dificuldade respiratória, pra mamar e se alimentar. Nessa situação os pais devem procurar pronto antedimento ou seu pediatra”, alerta Ricardo Fonseca, coordenador de pronto-atendimento infantil.