A tentativa do PCC de ampliar a ação criminosa do Brasil para o exterior provocou um alerta nos Estados Unidos. Esta semana, um chefão foi incluído na lista de pessoas com bens bloqueados pelo governo americano.
O faturamento bilionário do PCC está baseado no tráfico internacional de drogas. Um esquema que envolve parcerias com organizações criminosas estrangeiras.
O crescimento da facção brasileira tem gerado um alerta nas autoridades internacionais.
Preocupado com o avanço do PCC, o governo americano determinou uma sanção financeira para um chefão da organização. O criminoso é apontado como o operador chave da facção na lavagem de um R$ 1,2 bilhão.
A agência de controle de ativos estrangeiros dos Estados Unidos incluiu em sua lista de pessoas bloqueadas o integrante do PCC, Diego Macedo Gonçalves do Carmo, conhecido como "Brahma".
Brahma cumpre condenação por tráfico na penitenciária federal de Rondônia. O órgão americano, que mantém cooperação com o Ministério Público de São Paulo, diz que Diego, mesmo preso no Brasil, continua dando ordens da cadeia.
Com a inclusão do nome do brasileiro na lista, todos as contas e bens mantidos por ele nos Estados Unidos devem ser bloqueados. Nomes de terroristas e megatraficantes fazem parte dessa lista, como o mexicano "El Chapo", que cumpre prisão perpetua nos Estados Unidos.