A nova rodada do auxílio foi confirmada pelo ministro da economia, Paulo Guedes. O benefício, que terminaria em julho, pode ser estendido até setembro ou outubro - a depender do andamento da vacinação contra a Covid-19.
A prorrogação do benefício custaria ao governo federal cerca de R$ 18 bilhões (duas parcelas) ou R$ 27 bilhões (três parcelas).
"Nós temos R$ 7 bilhões que restaram desse último auxílio, então a conta acaba sendo reduzida para R$ 11 bilhões, que seria um crédito extraordinário", explica o ministro.
O valor das novas parcelas vai ser o mesmo da paga atualmente, variando de R$ 150 a R$ 375.
Para substituir o auxílio emergencial, o governo aposta em um novo Bolsa Família "turbinado", que começaria a ser pago em novembro. Para isso, é preciso um acordo com o Congresso.
A ideia é passar o valor médio do Bolsa Família de R$ 190 para cerca de R$ 250, além de aumentar o número de famílias beneficiadas. O formato ainda está sendo definido pelos ministérios da Economia e da Cidadania. O problema é encontrar uma fonte de financiamento.