O azeite é o segundo produto alimentar mais adulterado no mundo, atrás somente do pescado. É preciso ficar de olho no rótulo. Apesar de estarem na mesma prateleira, muitos produtos são apenas tempero gourmet e óleo misto. Até parecem, mas não são azeite.
Somente no mês de novembro, o Ministério da Agricultura e Pecuária tirou de circulação mais de seis mil garrafas falsificadas do mercado.
O produto ficou 26% mais caro nos últimos 12 meses. Causada, principalmente pela seca em áreas produtoras na Europa. A maior alta do azeite nos últimos sete anos.
Pagar mais barato num produto assim pode custar alto para saúde do consumidor, e também para o mercado. Segundo o especialista em finanças, Hulisses Dias, os produtores adulteram o azeite para aumentar a margem de lucro.
Os produtores que querem aumentar margem de lucro acabam adulterando azeite adicionando óleo de amêndoas, girassol. A gente vê o varejista perdendo consumidor e produtores que buscam estar conforme a legislação também sofrendo negativamente.