Com o fracasso nas negociações de um cessar-fogo em Gaza, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, subiu o tom. O político americano disse que interromperá o envio de armamentos a Israel, caso o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordene a invasão por terra em Rafah, último refúgio dos civis palestinos.
A região na fronteira com o Egito abriga mais de 1 milhão de civis palestinos. Na região, Israel realiza uma série de ataques aéreos. Nas últimas 24 horas, oito pessoas morreram, entre crianças e mulheres no oeste de Rafah.
Esta é a primeira vez, em sete meses, que Biden deixa claro a insatisfação com os ataques em Gaza e impõe publicamente condições para prosseguir com o apoio militar a Israel.
Além do drama dos bombardeios, que já mataram quase 35 mil palestinos, em Gaza, faltam alimentos, medicamentos nos hospitais e combustível para manter o funcionamento dos geradores. Algumas unidades de saúde podem colapsar no próximo sábado (11).
Enquanto isso, filas de caminhões com ajuda humanitária se formam, no Egito, sem poder passar, o que amplia o drama de quem luta pela sobrevivência.