Brasileiras presas na Alemanha vivem com isolamento e duas refeições por dia

Elas estão presas desde o dia 5 de março, acusadas de levar 40 quilos de cocaína do Brasil para a Europa

Por Sandro Barboza

A rotina das brasileiras no presídio feminino de Frankfurt, na Alemanha, tem sido difícil. Em isolamento e em celas separadas, elas tem apenas duas refeições por dia: café da manhã e almoço. 

A personal trainer Kátyna Baía e a veterinária Jeanne Paolini pegaram um voo em Goiânia com destino a Alemanha e fizeram uma escala no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. Lá, segundo a Polícia Federal, foram vítimas de um esquema de tráfico internacional de drogas envolvendo funcionários do aeroporto e tiveram as etiquetas das bagagens trocadas por malas com cocaína. Elas foram presas em uma conexão do voo no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha.

O Secretário Nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, informou nas redes sociais que já enviou para as autoridades alemãs dados do inquérito da Polícia Federal que comprovam a inocência delas.

Nesta semana, a polícia prendeu sete funcionários do aeroporto suspeitos de fazerem parte da quadrilha de tráfico internacional.

A defesa das brasileiras acredita que com essas provas elas podem ser soltas nas próximas duas semanas. Entretanto, o fato de já terem sido presas acusadas de tráfico internacional pode complicar a vida das duas em viagens futuras. Por isso a advogada já trabalha com uma ação contra a latam e o GRU Airport pelos danos causados à dupla.

Em nota, a administradora do aeroporto de Guarulhos disse que o despacho que bagagens é de responsabilidade das companhias aéreas. 

Já a Latam afirmou que acompanha o caso e que tem colaborado com as investigações desde que foi contatada pelas autoridades. A companhia também está em contato com os familiares das passageiras.

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