Brasileiros em Gaza chegam perto da fronteira com o Egito e aguardam resgate

O lugar é considerado mais seguro porque está longe da área de bombardeios

Carolina Vilella

Brasileiros, a maioria mulheres e crianças, que estavam em uma escola no norte da Faixa de Gaza, já estão perto da fronteira com o Egito em uma casa alugada pelo Itamaraty. O lugar é considerado mais seguro porque está longe da área de bombardeios.

Para que os brasileiros deixem a Faixa de Gaza são necessárias duas ações: a abertura da fronteira, por parte do Egito. E a garantia de Israel e de autoridades palestinas de que o comboio não sofrerá qualquer ataque. O governo brasileiro tenta resolver os dois impasses. 

A negociação é complexa. A fronteira está fechada desde o começo da guerra. O Egito teme infiltrados do Hamas entre pessoas de outros países - o que atrasa a liberação. Por isso, o governo já encaminhou a documentação dos brasileiros. 

Depois de vencidos os problemas, o comboio seguirá até um aeroporto. O mais perto da fronteira fica a 55 quilômetros, na cidade de Alarixe. O avião presidencial, que vai trazer os brasileiros, aguarda em Roma autorização para partir para o Egito. A aeronave tem capacidade para 40 pessoas. 

No total, 28 brasileiros tentam deixar a Faixa de Gaza. 16 estão em Rafah, na fronteira, e outros 12 em Khan Younes, a dez quilômetros de distância. 

O presidente Lula, que ainda se recupera de uma cirurgia no quadril, se reuniu neste sábado (14) por videoconferência com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com o assessor de Assuntos Internacionais, Celso Amorim, para discutir a repatriação de brasileiros. Lula queria saber como andam as negociações diplomáticas para resgatar o grupo que está em Gaza.

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