Até chegar à mesa do brasileiro, o leite e derivados passam por um processo de produção que envolve uma cadeia complexa, desde a criação de vacas leiteiras até as prateleiras dos supermercados. Também passa por pequenos produtores com grandes sonhos.
“A gente está aí em processo para melhorar, construir uma queijaria, para poder a gente vender, inclusive, a manteiga, o requeijão e também o iogurte”, disse o produtor rural Nilson Potiguar.
Cada etapa garante a qualidade e a segurança do alimento. Os derivados, como queijo, iogurte e manteiga, são trabalhados de forma diferente. No caso do queijo, há também o custo da mão de obra para dividir o produto que vai ser vendido.
A indústria do leite está presente em praticamente todas as cidades brasileiras, com mais de um milhão de produtores espalhados por todo o país. Para tentar baratear os custos de produção, o setor apresentou propostas para a regulamentação da reforma tributária. Produtores querem a ampliação da alíquota zero.
Atualmente, são 22 produtos lácteos com alíquota zero, enquanto os produtores recebem um crédito presumido de Pis/Cofins de 50%. Representantes do setor querem aumentar esse crédito para 100%.
A decisão sobre a regulamentação da reforma tributária, o que pode incluir a demanda do setor leiteiro, ainda depende de votações no Congresso Nacional.
“Ainda estamos em fase de estudo, de análise, de comparação de metodologia, para a gente tomar a melhor decisão para o povo brasileiro. Nós queremos reduzir imposto. Vamos votar tudo na Câmara dos Deputados. No segundo semestre, Senado e Câmara. Vamos sancionar até dezembro e vamos começar um novo sistema tributário que vai fazer o Brasil crescer como nunca a partir de 2026”, analisou o deputado Reginaldo Lopes (PT).