Câmara e Senado se preparam para eleições presidenciais nas casas

Outros cargos importantes do Congresso também serão decididos

Caiã Messina

Câmara e Senado se preparam para votar as presidências das casas no próximo sábado (1°). Outros cargos importantes do Congresso também serão decididos.

A votação é secreta e feita em cabines, depois do reconhecimento da digital e do código de cada um dos parlamentares. 

Para se ter ideia da importância destas eleições, o presidente da Câmara dos Deputados decide o que vai para o Plenário, além de ser o segundo na linha sucessória do presidente da República. 

Além dele, o primeiro vice-presidente conduz votações na ausência do titular. E o segundo decide pedidos de ressarcimento de despesas médicas dos deputados. Na sequência, vem quatro secretarias. 

A secretaria mais disputada é a primeira, uma espécie de ‘prefeitura’ da Câmara: trata de obras e de todos os serviços. A segunda emite os passaportes diplomáticos dos parlamentares. A terceira examina licenças, faltas e reembolso de passagens aéreas. 

Já a quarta secretaria, administra os apartamentos funcionais e auxílios-moradias. 

A Câmara tem 513 deputados, 14 mil funcionários e recebe cerca de mil visitantes por dia. É como se fosse uma cidade pequena, mas com um grande orçamento. 

A casa custa mais de R$ 8 bilhões por ano aos cofres públicos, orçamento semelhante ao de Manaus, o dobro de Aracaju e o triplo de Vitória. O favorito para a presidência desde ano é Hugo Mota, do Republicanos. No Senado, Davi Alcolumbre, do União Brasil. 

Em um gesto de apoio aos candidatos, o presidente Lula determinou que todos os ministros eleitos parlamentares reassumam os postos no Congresso para votar. 

A aguardada reforma ministerial está paralisada para tentar acomodar aliados do novo comando do legislativo. A intenção é garantir maioria para as votações de interesse do Planalto e tentar costurar apoio para a eleição presidencial de 2026. 

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