Uma lei que remete a tempos de guerra ou ditaduras foi aprovada na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Quem está no corredor da morte agora poderá ser executado por um pelotão de fuzilamento.
Presos condenados à morte no estado vão ter de escolher se vão querer ser executados numa cadeira elétrica ou por um pelotão de fuzilamento.
A determinação anunciada pelo governador, com a aprovação do legislativo local, ocorre num momento em que estão faltando drogas utilizadas num método considerado menos doloroso que é a injeção letal.
A Carolina do Sul é o quarto estado americano a permitir a pena de morte pelo pelotão de fuzilamento, se juntando a Oklahoma, Mississippi e Utah, onde três detentos foram executados dessa forma.
O anúncio provocou reação imediata de organizações de direitos civis, que classificam a mudança como medieval, chocante e abominável. A discussão sobre volta do pelotão de fuzilamento deve parar nos tribunais.
27 dos 50 estados americanos que adotam pena de morte também têm encontrado dificuldades em encontrar uma das três drogas utilizadas num coquetel das injeções letais.
Uma das fornecedoras, uma empresa de origem italiana, tem sofrido pressão para não vender mais o produto para os Estados Unidos.