O histórico de pesquisas no celular da mãe do menino Miguel mostra que ela queria sumir com as pistas do assassinato do filho. O corpo da criança ainda não foi encontrado.
Em uma das buscas na internet, Yasmin dos Santos Rodrigues escreve: “digitais humanas saem na água salgada?”. Em outra quer saber em “quanto tempo as digitais de um objeto desaparecem”.
“Essas pesquisas demostram que após decidir matar a criança, elas planejaram o que fariam com o corpo. Ela esperava não ser descoberta pela polícia”, afirma o delegado Antônio Carlos Ractz Jr., responsável pelo caso.
Já são 17 dias de buscas pelo corpo de Miguel. Até agora, apenas um par de chinelos infantil foi encontrado e a mãe diz não se lembrar se é do filho. Com as pesquisas encontradas no celular dela, os indícios de que ela realmente jogou o corpo da criança na água ficaram mais fortes.
Yasmin a companheira dela, Bruna Porto da Rosa, estão presas preventivamente. Elas foram indiciadas pela polícia por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Elas também respondem por tortura.
Yasmin confessou ter dopado o filho, de apenas 7 anos, colocado o corpo em uma mala e jogado no Rio Tramandaí, no litoral norte do Rio Grande do Sul.