Era por volta das 20h30 do dia 24 de dezembro quando a família saía de um estacionamento. Imagens das câmeras de segurança mostram o carro saindo devagar do local, mas, logo em seguida, atingido em cheio na traseira por outro veículo em alta velocidade.
Davi, de apenas um mês e meio, estava na cadeirinha, no banco de trás. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. O motorista que provocou o acidente, Lucas Alves Motta De Azeredo Araújo, confessou que bebeu 7 chopps e ainda fez o teste, no IML, para saber a concentração de álcool no sangue. Segundo a polícia, o exame comprovou a ingestão de bebida alcoólica, mas sem alteração de capacidades psicomotoras.
Como a legislação de trânsito brasileira apenas prevê como crime se houver essas alterações, o motorista foi ouvido na delegacia, mas vai responder em liberdade por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, além de lesão corporal culposa, já que os pais do bebê também ficaram feridos no acidente.
Essa não é a primeira vez que o motorista se envolve em um acidente com morte no trânsito. Segundo a polícia, ele já havia sido indiciado em outro caso que resultou na morte de um motociclista em janeiro do ano passado.
Encontrar cada vez mais motoristas sob efeito de álcool tem chamado a atenção de agentes da lei seca no rio. Dados da operação mostram que o número de pessoas dirigindo e bebendo bateu recorde este ano. Até o natal, 33.350 condutores foram flagrados nas blitze. O maior número dos últimos dez anos.