No Centro Histórico de Porto Alegre, onde ficam alguns dos prédios emblemáticos da cidade, a água recuou e deixou lama, destruição e prejuízos. Marcas da enchente estão por toda a parte, como no Largo Glênio Peres, na sede histórica da prefeitura, e no Mercado Público, um dos símbolos da capital gaúcha.
A água baixou, mas a enchente destruiu stands, equipamentos e estoques. O Valdir Sauer é dono de um açougue e trabalha no local há 45 anos. Ele parece não acreditar no que sobrou.
“A gente já passou por incêndio, pandemia. Muitas coisas já aconteceram, aqui no Mercado Público, mas essa vez nos pegou num momento muito difícil. Praticamente, não conseguiremos aproveitar nada”, lamentou Valdir.
A limpeza do Mercado Público começará na próxima quinta-feira (223), mas ainda não há prazo para o estabelecimento reabrir.
Os trens que ligam Porto Alegre à Região Metropolitana e transportam 200 mil passageiros por dia também seguem parados. Além de inundadas, estações sofreram vandalismo durante a enchente.
“A nossa prioridade é aliviar a pressão da Região Metropolitana, fazendo com que nossos trens rodem emergencialmente”, considerou Fernando Marroni, presidente da Trensurb.