China anuncia retaliação contra os Estados Unidos após aplicação de tarifas de importação

Xi Jinping colocou a empresa dona das marcas "Calvin Klein" e "Tommy Hilfiger" em uma lista de "entidades não confiáveis"

Eduardo Barão

Depois de Donald Trump impor taxas adicionais de 10% sobre os artigos chineses, o país asiático aplicará tarifas a produtos importados dos Estados Unidos. Agora, máquinas agrícolas, veículos de carga e óleo cru terão alíquotas de 10%. Já o carvão e o gás natural americano serão sobretaxados em 15%. 

Além disso, o governo de Xi Jinping colocou a empresa dona das marcas "Calvin Klein" e "Tommy Hilfiger" em uma lista de "entidades não confiáveis" e abriu um processo antimonopólio contra o Google.

O ‘tarifaço’ americano contra Pequim começou nesta terça-feira (3). Já a retaliação dos chineses entra em ação no dia 10 de fevereiro, período em que os governos podem chegar a um acordo para suspender a batalha comercial. 

Em troca da suspensão do tarifaço por 30 dias, México e Canadá vão reforçar a segurança nas fronteiras, com mais de 10 mil soldados cada. O foco é frear a entrada de imigrantes ilegais da droga fentanil. 

Se tivessem entrado em vigor, as tarifas de 25% aos produtos mexicanos e canadenses causariam, segundo economistas, um aumento no custo de vida da população. Em 2023, os Estados Unidos importaram quase US$ 900 bilhões em itens dos países vizinhos, como frutas, gás natural, automóveis e bebidas alcoólicas. 

No caso da China, Trump acusa a nação asiática de vender insumos químicos, usados por traficantes, para fabricar drogas sintéticas vendidas nos EUA.  

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