Cidade dos Estados Unidos aprova uso da palmatória como punição a alunos

Pela regra, alunos mais jovens poderão receber entre uma ou duas palmadas, já os mais velhos podem receber até três

Por Eduardo Barão

O Conselho Tutelar de Cassvile, no estado do Missouri, nos Estados Unidos, decidiu que os professores poderão bater nos alunos, como método de correção para quem não se comportar na sala de aula.

A decisão, tomada em junho, foi informada aos pais esta semana, na volta às aulas. Pelo comunicado, a punição classificada como "disciplinar" seria bater nas nádegas das crianças com uma palmatória de madeira.

Pela regra, alunos mais jovens poderão receber entre uma ou duas palmadas, já os mais velhos podem receber até três.

Os educadores garantem duas coisas: que o castigo violento só será aplicado aos alunos em último caso e que essa mudança, foi feita após um pedido dos próprios pais.

Segundo o diretor de uma escola, uma pesquisa indicou que os responsáveis queriam a adoção de um outro tipo de correção, para evitar que as crianças fossem suspensas e passassem o dia sem fazer nada. Por isso, eles receberam formulários para autorizar ou não a punição violenta dos próprios filhos nas escolas.

Não é de hoje que castigos corporais dividem opiniões nos Estados Unidos. Em 1977, a Suprema Corte decidiu que essas punições eram constitucionais, o que permitiu leis locais sobre esse assunto. O Missouri é um dos 19 estados que permitem esse tipo de sanção aos alunos.

Mas grupos como a Academia Americana de Pediatria e a Associação Americana de Psicologia alertam que o castigo físico pode desencadear problemas acadêmicos, emocionais e comportamentais nas crianças. Desde 2014, a lei da Palmada proíbe esse tipo de punição no Brasil.

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