Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente coronel Mauro Cid movimentou R$ 3,2 milhões em 7 meses. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) entende que essa movimentação é atípica e encaminhou as informações para a CPMI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. A defesa de Cid alega que tudo aconteceu de forma lícita.
As movimentações atípicas aconteceram de junho do ano passado a janeiro deste ano. Para o Coaf são transações incompatíveis com patrimônio, atividade profissional e capacidade financeira de Mauro Cid.
Em uma das operações, no dia 12 de janeiro, Mauro Cid mandou R$ 367 mil reais para os Estados Unidos, onde estava Bolsonaro.
Para o Coaf essa movimentação poderia indicar tentativa de burla fiscal, ocultação de patrimônio e indício de lavagem de dinheiro.
O advogado de defesa de Mauro Cid informou que todas movimentações do tenente coronel, inclusive as transferências internacionais, já foram esclarecidas à Polícia Federal.