A gente em casa tenta economizar luz, e o comércio faz o mesmo - afinal, está difícil repassar esse custo para os preços.
Mais de R$ 60 mil por mês: é o valor da conta de luz de um supermercado em São Paulo. E olha que eles economizam: trocaram as lâmpadas, substituíram os motores das geladeiras e de vez em quando desligam o ar-condicionado, prática adotada por um a cada nove estabelecimentos.
“Por ela ter algumas geladeiras sem porta, a loja fica gelada e não é necessário ficar com o ar ligado a todo momento”, explicou o gerente Felippe Moreno.
Outra medida foi remanejar produtos que precisam de refrigeração pra conseguir desativar alguns equipamentos que estavam gastando muito. Foi o que aconteceu com um freezer da loja, que agora está desligado, e foi transformado em uma prateleira de ovos.
A mesma tática foi adotada por mais 22% dos empresários. Os dados são do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios.
Se a gente não tivesse essa conscientização interna na nossa empresa, de uso e consumo de energia, com certeza ela {a conta de energia] estaria mais alta de 15 a 20%", avaliou o gerente.
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Uma fábrica de pão de queijo gasta energia pra assar, resfriar e congelar. O dono não liga o forno em horário de pico, quando o custo da luz é maior. Ele investiu em equipamentos eficientes e planeja instalar um painel solar no ano que vem.
“Você tem que estar sempre buscando resultados positivos nessa redução de energia. A energia é um fator preponderante no negócio, é um vilão no nosso negócio. Então isso impacta bastante no preço do produto, no produto final que a gente está colocando no mercado”, explicou o empresário Rinaldo Martins.