Comércio ilegal de aranhas cresce no Brasil

O problema é que esse comércio é ilegal, mas as vendas acontecem normalmente em grupos nas redes sociais

Por Márcio Campos

O comércio ilegal de aranhas tem crescido no Brasil. Colecionadores chegam a pagar mais de mil reais por uma tarântula, muitas são importadas. Mas isso é considerado crime ambiental, além de trazer riscos para as pessoas pode causar um desequilíbrio ecológico. 

Elas chegam a viver até 40 anos e podem ser fatais, principalmente as espécies exóticas. Só uma picada pode causar ferimentos graves e reações alérgicas.

Muita gente morre de medo, mas ter uma aranha dessa em casa tem virado febre entre algumas pessoas. Algumas espécies raras, como a phamphobeteus, chegam a custar mais de mil reais. A mais comum entre os colecionadores é a lasiodora parahybana, nativa do Brasil, que costuma ser vendida por cerca de R$ 200.

Além das tarântulas brasileiras, outras espécies muito comercializadas por aqui são nativas do México, Paraguai e África. O problema é que esse comércio é ilegal, mas as vendas acontecem normalmente em grupos nas redes sociais.

Nesses grupos, centenas de participantes também trocam informações sobre como fugir da fiscalização e dão dicas de como cuidar dos aracnídeos.

No mês passado, a polícia do Rio de Janeiro prendeu quatro homens acusados de vender aranhas e animais silvestres na internet. As penas são baixas, variam de seis meses a um ano de prisão e multa. Segundo especialistas, isso só colabora para o aumento desse crime ambiental.

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