Comércio on-line teve forte alta em três anos, aponta IBGE

Entre 2019 e 2021, o número de varejistas que foram para a internet saltou de 4,7% para 7,6%

Por Igor Calian

O número de empresas do comércio brasileiro que vendem pela internet teve forte alta em três anos. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, segundo os pesquisadores, não houve tendência de as empresas deixarem o comércio on-line. 

Entre 2019 e 2020, o número de empresas passou de 1,9 mil para 2,7 mil, o que representa um crescimento de 44,8%. E, em 2021, a tendência de crescimento permaneceu, atingindo 3,1 mil empresas. 

Nas vitrines, os tênis mais modernos para corridas de rua, nas telas, pela internet, as mesmas opções e um “boom” nas vendas. O e-commerce cresceu na pandemia, fazendo aumentar o movimento, também, para as lojas físicas

Porém, quem pretende entrar no segmento on-line precisa se planejar, como alerta a consultora de negócios do Sebrae-SP, Juliana Segallio. "Ele vai ter um custo ali de implementação da página dele. Se ele vai usar página própria, se vai usar plataformas alugadas, ele precisa saber quem é que vai alimentar ali, quem vai fazer a logística e a atualização desse ecommerce que é muito importante", afirmou. 

O setor que mais cresceu no e-commerce nos últimos anos foi o de supermercados. Para o pequeno varejista, a dica dos especialistas é importante: esteja on-line. "Eu não diria que todo varejo pequeno é necessário estar no e-commerce, mas eu corrigiria a frase, toda empresa pequena, seja qual porte for, é importante ter canais digitais? Sim! Muito! Porque todos nós fazemos pesquisas, como consumidores a gente faz pesquisa. Ele precisa ter o cantinho dele na internet”, pontuou. 

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