O Conselho Federal de Medicina lançou uma plataforma que vai confirmar se o médico assinou mesmo o atestado. O site “Atesta CFM” já está no ar para a fase de testes.
"Cerca de trinta por cento dos atestados apresentados nas empresas, seriam atestados falsos. Ou seja, alguém pode que seja mandar fazer um carimbo de médico e sair vendendo atestado, entrega na empresa, a empresa não confere aquilo, não confere o nome do médico, se é médico mesmo e aceita aquele documento”, afirmou conselheiro federal do CFM, Carlos Pretti, ao Jornal da Band.
O Jornal da Band denunciou, na semana passada, a falta de fiscalização e legislação dos atestados falsos vendidos na internet. Em muitos casos, os médicos também são vítimas das fraudes.
Agora, o médico vai ser notificado sempre que documentos forem emitidos com o nome e registro dele. Os trabalhadores e as empresas também vão poder acessar a ferramenta.
O texto já foi publicado no Diário Oficial da União. A mudança entre em vigor no dia cinco de novembro e, a partir de março de 2025, o uso da plataforma se torna obrigatório em todo o país.
"E o controle disso vai ser muito bom para próprio médico e para o próprio paciente. E a empresa vai ter um benefício, ou seja, evitar que sejam utilizados os atestados falsos", explicou o especialista.