Pagar contas, fazer transferências, comprar eletrônicos, móveis, comida... Aplicativos e sites facilitam a nossa vida. Mas é difícil achar quem ainda não tenha sido alvo de uma tentativa de golpe virtual.
Não é por acaso que a maior parte (86%) dos brasileiros tem medo de cair em golpes, como fraudes ou violação de dados na internet. É o que aponta uma pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos, com 3 mil entrevistados.
A pandemia impulsionou o comércio eletrônico, que cresceu quase 74% no ano passado no brasil. Com o grande crescimento das compras pela internet, também é neste segmento que os consumidores mais temem ser vítimas de golpistas ou hackers.
Depois do comércio online, o ranking da preocupação tem outros sites - que não são de compras, seguido pelo medo de ser vítima em serviços bancários e de telefonia e, por fim, as redes sociais.
Jéferson Campos Nobre, professor de segurança da informação, recomenda que as pessoas adotem uma postura preventiva e desconfiem de links desconhecidos e de ofertas fora da realidade.
“É preciso tomar cuidado com preços que não são condizentes com o mercado, com empresas que a gente nunca ouviu falar”, explica.
O pix é outra preocupação. Nessa semana, sete pessoas de duas quadrilhas diferentes foram presas em São Paulo por roubar dinheiro através do sistema. As vítimas eram sequestradas e obrigadas a fazer transferências bancárias. O Banco Central promete melhorar a segurança da ferramenta digital até novembro.
