O Pix se tornou o meio de pagamento mais usado do Brasil e em função disso, os crimes envolvendo a plataforma também cresceram e muito. Resultado: a contratação de seguros contra golpes disparou de um ano pra cá.
O alvo é sempre o mesmo: o celular. O objetivo: fazer transações via Pix. Um empresário, em São Paulo, perdeu mais de R$ 700 mil.
Assaltos, sequestros, golpes por mensagens, por ligações. Os bandidos buscam mais alternativas para lucrar via Pix. Um medo tem feito com que cada vez mais pessoas contratem seguros para este tipo de crime.
Só em uma instituição bancária o aumento foi de 83% em um ano. O valor do seguro varia de acordo com a cobertura e pode chegar até R$ 50 mil.
O Banco Central registrou 739.145 inícios de crime envolvendo o Pix no primeiro semestre de 2022, um aumento de 2818% com relação ao ano anterior. Em são Paulo foram registrados 165 casos de extorsão mediante sequestro em 2022, 75% maior que o ano anterior e o maior desde 2007. Os números podem ser maiores porque alguns casos são registrados apenas como extorsão.