A COP27 já começou se comprometendo em discutir financiamento, a diminuição da emissão de gases poluentes e a adaptação para as mudanças que já estão ocorrendo no mundo.
Na abertura do segundo dia da conferência, o secretário-geral da ONU, António Guterres, não poupou palavras ao alertar que a humanidade enfrenta o dilema de cooperar ou morrer diante do aquecimento global e dos impactos cada vez maiores.
O presidente francês Emmanuel Macron disse que os Estados Unidos, a China e outras nações ricas - não europeias - devem pagar "sua parte" para ajudar os países mais pobres a lidar com as mudanças climáticas.
Mais de 100 líderes mundiais são esperados em Sharm el-Sheikh, no Egito, até o dia 18 com o compromisso em reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Como em todas as cúpulas do clima, o Brasil é sempre muito aguardado. Além do governo federal, a delegação brasileira conta com a confederação nacional da indústria, outras entidades empresariais e representantes de ONGs.
O presidente eleito Lula (PT) deverá comparecer à COP27, na semana que vem. A participação do Brasil terá quatro pilares básicos: a transição energética, a conservação florestal, a economia circular e o mercado de carbono.