A primeira semana de maio será de decisões importante em Brasília. No congresso, o governo terá que lidar com CPIs e a aprovação de regras novas de economia para acelerar o PIB nacional.
Oposição e governo já elegeram os primeiros alvos da CPI do 8 de janeiro assim que a comissão iniciar os trabalhos. Os oposicionistas vão centrar fogo na presença do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional no Planalto e mensagens de agentes infiltrados da Abin avisando a situação no 8 de janeiro.
Já a base pretende usar a prisão de Anderson Torres e apreensão de uma minuta defendendo intervenção na Justiça eleitoral na casa do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
Também serão apuradas as operações da Polícia Rodoviária Federal no dia do segundo turno.
Os líderes partidários da base e do centrão querem fazer as primeiras indicações dos integrantes da CPI na semana que vem.
Partidos de oposição afirmam que o planalto vai ter dificuldade de conseguir a presidência e a relatoria dos trabalhos.
Já na outra investigação, o Planalto não tem a menor pressa. A CPI do Movimento dos Sem Terra foi criada pela Câmara. O objetivo é passar a limpo as fontes de financiamento do Movimento dos Sem Terra e sugerir medidas para aumentar a segurança jurídica dos produtores rurais.
As duas CPIs vão coincidir com a análise de propostas prioritárias do planalto no congresso, como o novo arcabouço fiscal que segundo o governo, vai ajudar na queda dos juros porque fixa metas para a redução do endividamento do país.