Pirâmide financeira: Polícia investiga empresas ligadas a criptomoedas no RJ

Investigação aponta que milhares de pessoas caíram no golpe na região de Cabo Frio

Clara Nery, do Jornal da Band

O crime de pirâmide financeira está crescendo no Brasil com a popularização das moedas digitais. Somente em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, dez empresas ligadas ao ramo de criptomoedas estão sendo investigadas por golpe da pirâmide financeira.

A investigação aponta que milhares de pessoas caíram no golpe e movimentou alguns milhões de reais.

Esse crime pode ter relação com a morte do investidor Wesley Pessano, de 19 anos, há duas semanas, na cidade vizinha de São Pedro da Aldeia. No carro com a vítima estava também um amigo dele, que foi baleado, mas sobreviveu.

Investigadores suspeitam do envolvimento de Wesley em uma disputa entre grupos que investem em bitcoins, mas não descartam também a hipótese de queima de arquivo.

Três acusados de ligação com o crime foram presos, mas a polícia ainda está atrás do mandante. A Polícia civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro tentam identificar os empresários que estão em guerra por consultorias para pessoas que querem investir nas moedas virtuais.

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