A deputada Sâmia Bomfim (Psol) foi informada da execução do irmão, Diego Bomfim, ainda de madrugada. Ela viajou para Presidente Prudente, interior de São Paulo, cidade onde os dois nasceram. A parlamentar pediu rapidez na investigação do crime.
“São levantadas algumas hipóteses, mas ainda é muito prematuro qualquer conclusão. A gente vai seguir acompanhando essas investigações. Espera que ela seja a mais célere, mas também a mais cuidadosa e minuciosa possível”, desabafou Sâmia.
O caso repercutiu no mundo político. De aliados a opositores, a deputada recebeu mensagens de acolhimento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado Nikolas Ferreira (PL) estão entre os que se solidarizaram com Sâmia.
“Minha solidariedade aos familiares dos médicos e a deputada Sâmia Bomfim e ao deputado Glauber Braga. A Polícia Federal, sob determinação do ministro Flávio Dino, está acompanhando o caso”, disse Lula.
Reação do Congresso
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou que o Poder Legislativo acompanhará as investigações de perto.
“O fato de uma das vítimas ser o irmão de uma deputada federal muito aguerrida, muito combativa, reconhecida inclusive por sua qualidade, é muito importante que haja uma investigação muito profunda nesse sentido”, salientou Pacheco.
A Mesa Diretora da Câmara pediu informações ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e ao governador Cláudio Castro.
Oposição presta solidariedade
A tragédia uniu a polarizada política brasileira. A oposição fez questão de se solidarizar com Sâmia. Nikolas Ferreira (PL), adversário político na Câmara, usou as redes sociais para comentar o caso.
Não é momento de debate, mas de acolhimento. Meus pêsames para a dep. Sâmia Bonfim. Que o Senhor console o coração seu e da sua família (Nikolas Ferreira)
Reação de Tarcísio
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que a polícia do estado colaborará nas investigações.
“Como são médicos que trabalhavam em SP, temos médicos paulistas aqui do Hospital das Clínicas, que foram vítimas. A gente entendeu, por bem, prestar solidariedade, mandar apoio, tentar ajudar na investigação, porque é um crime que choca todo mundo”, pontuou Tarcísio.