As recentes declarações do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do ex-presidente, Donald Trump, esquentaram a corrida eleitoral no país.
Em um evento a portas fechadas, com doadores de campanha do partido Democrata, Joe Biden disse que não tentaria a reeleição se Trump estivesse fora da corrida à Casa Branca. Depois, já na frente dos repórteres, o presidente amenizou o tom e negou desistir da reeleição.
Aos 81 anos, Biden enfrenta uma crise de popularidade nos Estados Unidos. Uma pesquisa da Agência Reuters mostra que apenas 4 em cada 10 americanos aprovam o trabalho do presidente.
Do outro lado, Donald Trump segue em intensa campanha fabricando polêmicas. Durante uma entrevista à rede Fox News, garantiu que, se eleito, vai agir como um ditador no primeiro dia de mandato para fechar de vez a fronteira com o México, e para aumentar a exploração de petróleo em todo o país.
Biden e Trump deverão ser indicados pelos seus partidos no meio do próximo ano. O problema é que a rejeição da dupla é tão grande que o interesse em uma terceira opção cresceu entre os eleitores.
O pré-candidato independente, Robert Kennedy Jr - sobrinho do ex-presidente John Kennedy - aparece com 22% das intenções de voto.