Jornal da Band

Depois de tomar Mariupol, Rússia continua ofensiva sobre leste da Ucrânia

Para além dos ataques, o Kremlin também já começou a agir contra os possíveis novos membros da Otan

Por Eduardo Barão

São quase três meses de guerra, mas os combates pelo controle da região leste da Ucrânia estão longe do fim. Sete pessoas, entre elas uma criança, ficaram feridas depois que mísseis do exército de Moscou atingiram esse Centro Cultural em Lozova, na região de Kharkiv.

No total, dez edifícios foram atingidos. Mesmo sob de ataque, a reconstrução já começou em Kharkiv onde cerca de mil prédios foram danificados. Equipes de voluntários estão cobrindo janelas quebradas com plástico e madeira como uma medida temporária. 

O capitão da obra contou que teve de sair correndo durante um ataque: "Fizemos o trabalho mesmo quando havia bombardeios. Enquanto trabalhávamos ouvíamos as bombas nas áreas próximas. Quando chegou mais perto, largamos tudo e nos escondemos, aconteceu várias vezes".

Em Mariupol, os últimos soldados ucranianos que estavam na região de Azov se renderam e foram levados pelas tropas russas. 

O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, que completou três anos à frente do país, voltou a dizer que aposta na diplomacia para acabar com a guerra. E que quer retomar todos os lugares ocupados pelos russos.

O presidente americano Joe Biden anunciou a liberação de quase 200 bilhões de reais em ajuda financeira e militar para a Ucrânia. O valor representa quase a metade do total que o Kremlin disponibiliza para o mistério da defesa.

Hoje o governo russo emitiu um comunicado proibindo quase mil americanos de entrarem no país. Joe Biden está nesta lista.

O Kremlin também afirmou que bombardeou depósito de armamentos que foram enviados pelos Estados Unidos e por outros países membros da Otan.

E já agiu contra o interesse da vizinha Finlândia de entrar para a organização. Suspendeu a partir de hoje o fornecimento de gás natural ao país.

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