Na avaliação do apresentador do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, o governo Lula terá como principal desafio a gestão com o novo PAC, que foi lançado oficialmente nesta sexta-feira (11).
O jornalista relembra que este é o terceiro PAC feito por um governo do PT e que metade das obras dos anteriores não foram concluídas.
“Se o governo fosse tocar todas as obras públicas ou de interesse publico que existem seria preciso muitos trilhões de reais. Não tem dinheiro pra isso. Então surge o PAC, que é uma seleção das principais obras em andamento ou em projeto que o governo resolve priorizar. Agora dá para acompanhar as obras por estado, por município, por setor, tipo geração de energia, rodovia, escolas, e por aí vai. Esse é o terceiro PAC feito por um governo do PT. O PAC 1 aconteceu na gestão anterior de Lula e o PAC 2, na gestão de Dilma. Metade das obras dos dois PACs anteriores não foram concluídas. E engrossam a lista de obras inacabadas. O desafio agora é de gestão. Para não acontecer o que já aconteceu”, disse.
Novo PAC
O governo federal lançou nesta sexta-feira (11) a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto é uma reestruturação de iniciativa similar lançada em 2007, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Novo PAC prevê a retomada de obras públicas paralisadas e a aceleração das que estão em andamento, com investimentos públicos federais de R$ 240 bilhões para os próximos quatro anos em áreas como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos.
Outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também devem estar incluídas no novo programa, que tem entre seus principais focos, obras de infraestrutura que promovam a sustentabilidade.
O novo PAC contará, além dos recursos provenientes do orçamento da União, com dinheiro de estatais, financiamento dos bancos públicos e do setor privado, através de concessões e parcerias público-privadas, podendo ampliar o total investido em até R$ 1 trilhão em quatro anos, incluindo investimentos da Petrobras.