Especialista diz que última semana do ano é um bom momento para procurar emprego

As equipes de recrutamento e seleção trabalham normalmente no fim do ano

Olívia Freitas

Na lista de desejos para 2023, uma palavra une milhões de brasileiros: emprego. É o caso de Alan Bonifácio, que é analista de sistemas e trabalha como atendente de telemarketing. No próximo ano, quer uma oportunidade em sua área de formação. 

“O que mais eu quero é aumentar minha renda. Voltar para a área que eu estudei, que é análise de sistemas, e que ganha na faixa de r$ 3, 4 mil. Eu queria muito um emprego nessa área” disse.

Mais de 9 milhões e meio de brasileiros estão desempregados. Apesar do número alto, poucas pessoas circulavam pelas agências de emprego no centro de São Paulo nesta terça-feira (27). A procura chega a cair pela metade na segunda quinzena de dezembro.

As equipes de recrutamento e seleção trabalham normalmente no fim do ano e com uma dificuldade adicional: encontrar candidatos principalmente para as vagas que exigem início imediato. Isso faz deste período e da primeira quinzena de janeiro uma pequena janela para quem busca uma oportunidade

“Recebemos diversas vagas para início imediato e infelizmente a gente não consegue candidato. Entramos em contato com as pessoas, mas elas não têm disponibilidade. Estão viajando ou outro compromisso” disse Vanessa Silva, especialista em recrutamento. 

Em janeiro, os setores que tradicionalmente mais contratam são vendas, indústria e saúde, com maior demanda por enfermeiros e técnicos de enfermagem. 

“São grandes oportunidades, nesse período, de iniciar numa vaga temporária e ser efetivado para trabalhar em 2023 durante todo o ano” completou Vanessa. 

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