Em meio a retomada econômica, EUA correm risco de desabastecimento

Dificuldades no setor de logística viram problema às vésperas de feriados de fim de ano

Da Redação, com Jornal da Band

Uma fila interminável de navios cargueiros aguarda há quase um mês para atracar no o porto de Los Angeles, Califórnia.

O local, que serve de entrada para contêineres vindos da Ásia passará a funcionar 24 horas por dia para reduzir o atraso na chegada de produtos como roupas, calçadas e eletrônicos.

O crescimento da demanda, aliado à dificuldade do setor logístico em contratar mão de a obra especializada, levou a esse cenário. Desde a retomada da economia, em meados de março, empresas de transporte relatam dificuldades para recrutar motoristas de caminhão.

Com depósitos cheios e pedidos em alta, sobretudo no mercado online, já existe o temor de que faltem produtos e alimentos para duas datas importantes para o comércio local: o Dia de Ação de Graças, em novembro, e o Natal, em dezembro.

Este problema pode afetar outros mercados, como a América do Sul. Com mais cargueiros parados no mar, há o temor de uma escassez de contêineres para transportar mercadorias e parte da produção agrícola.

Ciente do problema, o presidente Joe Biden pediu um esforço coletivo para recuperar a cadeia logística e evitar o que já está sendo chamado de “Containergeddon”.

A Casa Branca fechou acordos com sindicatos, grandes redes varejistas e de entregas de encomendas para que também tenham funcionários trabalhando 24 horas por dia. O objetivo é que a retomada da economia seja acelerada sem prateleiras vazias.

Para preencher as vagas ociosas, algumas empresas estão fazendo um esforço incomum. Caso do McDonald’s que está oferecendo US$ 50 para quem participar do processo seletivo. Já a gigante Amazon está oferecendo até US$ 3 mil em bônus para quem aceitar uma oferta de trabalho.

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