Os Estados Unidos aprovaram um medicamento capaz de retardar o avanço do Alzheimer. Esse é o primeiro tratamento para a doença com a aprovação da agência americana FDA.
Na fase de testes, mil e oitocentos pacientes participaram dos estudos do Lequembi, medicamento desenvolvido pelos laboratórios Eisai e Biogen. O remédio tem o poder de preservar um conjunto de células que, com o tempo, seriam facilmente destruídas pelo Alzheimer.
Os pesquisadores dizem que a nova droga foi capaz de reduzir a progressão da doença em 27% dos pacientes no estágio inicial. O tratamento por um ano custa cerca de R$ 130 mil. Com a aprovação da agência americana, os seguros de saúde no país terão de bancar o medicamento.
No entanto, há um alerta de efeito colateral: um em cada dez pacientes teve um crescimento inesperado do cérebro - o que pode desencadear outros problemas de saúde.
O Alzheimer é uma demência progressiva que ataca o funcionamento do cérebro, com problemas de memória, pensamento e comportamento. No estágio avançado, o paciente acaba perdendo a própria personalidade.
No Brasil, onde pouco mais de um milhão de pessoas convivem com a doença, ainda não há previsão de quando esse medicamento estará disponível ou aprovado pela Anvisa.