
A Europa reclama que foi posta para escanteio nas conversas iniciadas entre Estados Unidos e Rússia para o fim da guerra da Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, também pediu para participar das negociações.
Os Estados Unidos não detalharam como será esse plano de paz, mas Donald Trump já deu alguns sinais na ligação com Putin: a Ucrânia deverá ceder parte de seu território pra Rússia e ainda ficar de fora da OTAN.
Assim que as negociações avançarem, Trump e Vladimir Putin devem se reunir para formalizar o acordo. O encontro está previsto para acontecer na Arábia Saudita.Mas Volodimir Zelensky alertou hoje: não vai aceitar um plano bilateral entre americanos e russos. Ele quer participar das negociações.
A Europa tem acompanhado com preocupação esses desdobramentos e entende que tanto os europeus, como os ucranianos, estão um pouco de lado nessas negociações que envolvem o futuro da guerra.
Em resposta, ministros das Relações Exteriores de países como França, Alemanha, Espanha e Polônia se reuniram em Paris para enfatizar que qualquer acordo deve incluir a participação ativa da Europa e, principalmente, considerar a voz dos ucranianos.
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, reafirmou que o Ocidente está Unido. Alertou que a Rússia está produzindo mais armamentos do que todos países europeus da aliança juntos e pediu um aumento urgente na produção militar.