O retorno de Galvão Bueno à Band após mais de quatro décadas também colocará o narrador frente a frente com um velho conhecido: o comentarista Reginaldo Leme.
A dupla vai reeditar a parceria nas transmissões da Fórmula 1 no Grupo Bandeirantes em 2025, e Galvão não escondeu a emoção de reencontrar o amigo - agora não mais como narrador, mas com participações.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Band nesta quinta-feira (13), ele falou sobre a sua volta à emissora e às transmissões da Fórmula 1.
Participar da Fórmula 1 sem ser o narrador, passar a minha experiência, voltar a conversar com o Reginaldo Leme, meu companheiro de 39 anos, no ar sobre Fórmula 1 vai ser um grande espetáculo!
Experiente, Galvão começou a cobrir Fórmula 1 em 1975, no rádio. Agora vive a expectativa de voltar a falar sobre a principal categoria do automobilismo mundial, que tem transmissão da Band com exclusividade no Brasil.
"Vou dar meus pitacos na Fórmula 1, porque não vou resistir”, disse.
Além das participações nas etapas da Fórmula 1, Galvão Bueno será o apresentador do programa Galvão e Amigos, que irá ao ar a partir do dia 31 de março e será exibido em todas as segundas-feiras às 22h30 (Brasília). O narrador já revelou alguns dos seus companheiros e prometeu causar impacto com o primeiro convidado de sua nova atração.
Pode anotar: dia 31 de março, Galvão e Amigos no ar todas às segundas-feiras. Já temos o primeiro convidado e, olha, o primeiro convidado vai balançar. Estaremos com (Paulo Roberto) Falcão, Casagrande e Mauro Naves - Galvão Bueno
Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno nasceu no Rio de Janeiro. Começou a trajetória profissional em 1974 na Rádio Gazeta, em São Paulo, onde ocupou o papel de comentarista principal. Em 1977, teve uma rápida passagem pela Record. Dois meses depois, foi convidado para estrear como narrador da Rede Bandeirantes. Narrou em 1978 sua primeira Copa do Mundo e, logo em 1980, com a chegada da Fórmula 1 ao canal paulista, sua primeira temporada inteira da categoria na televisão.
Já com visibilidade na mídia, chamou a atenção da TV Globo, onde entrou em 1981 e permaneceu até 1992. Deixou a empresa carioca para liderar o departamento de esporte da Rede OM (atual CNT), com sede no Paraná, acumulando as funções de narrador, apresentador e diretor. Em 1993, voltou para a Globo e continuou por lá até 2024, quando comandou seu último trabalho, “Craque da Voz”, que deu oportunidade a talentos da narração esportiva. O reality show encerrou o ciclo de 43 anos na emissora, 29 deles ininterruptos.